novembro 2016

22/11/2016

Resposta do corpo em situações de "perigo"




Precisamos entender que os sintomas físicos que sentimos é ativado justamente para lidar com o “perigo” que supostamente nosso cérebro interpreta e quanto mais fixamos nesses sintomas, mais aumenta nossa ansiedade. O corpo apenas responde ao falso alarme desse perigo.

ATENÇÃO: só leia esse detalhamento dos sintomas do pânico depois de ter compreendido que a ansiedade não é perigosa e que todos os sintomas estão relacionados à sobrevivência do organismo em casos de perigo real.

Respiração rápida e coração acelerado 
O corpo quer garantir o adequado suprimento de sangue e oxigênio para os principais músculos entrarem em ação diante do perigo.

Sudorese 
O  enfrentamento  do  suposto  perigo  eleva  a  temperatura  corpórea,  sendo  o  suor  o  mecanismo  de resfriamento para evitar o superaquecimento. 

Náusea ou desarranjo estomacal 
Para  enfrentar  o  perigo,  o  corpo  desativa  sistemas  e  processos  desnecessários,  direcionando  todas  suas energias  para  as  funções  essenciais  a  sobrevivência  (você  não  precisa  digerir  o  almoço  para  fugir  de  um  leão faminto!). Em muitas pessoas, ocorrem alterações na mobilidade estomacal, gerando sensações de desarranjo. 

Dormência e formigamento 
Existem  duas fontes:
 1) hiperventilação, exagero ao tentar respirar mais rapidamente  para  preparar-se para as reações de luta e fuga.
 2) arrepio dos pelos, que aumentam a sensitividade da pele, favorecendo uma rápida reação  diante  de  toque  ou  movimento.  Contudo,  essa  reação  dos  folículos  capilares  pode  causar  uma  sensação estranha na pele. 


Tontura 
Durante  a  hiperventilação,  certas  áreas  do  corpo  recebem  maior  aporte  de  oxigênio  do  que  outras,  e  o cérebro  é  uma  das áreas  que recebe  menos  oxigênio. Essa  reação  inofensiva  e  transitória pode  causar  tonturas, distúrbios visuais ou sensações de desrealização. 

Aperto ou dor no peito 
É o resultado de uma tensão muscular global. A tensão muscular tem por objetivo preparar o corpo enfrentar o perigo.

Desrealização ou ofuscamento da visão 
Ocorre  quando  o  ambiente  parece  mais  brilhoso  ou  turvo  (algumas  pessoas  relatam  que  é  como  se estivessem vendo as coisas com um plástico na frente dos olhos). É um efeito da dilatação da pupila, que tem por objetivo fazer com que mais luz entre nos olhos, favorecendo a detecção de ameaças no ambiente. 

Sensação de asfixia ou engasgo 
Duas são as fontes para a sensação de asfixia ou engasgo:
 1) tensão muscular aumentada, que afeta também a musculatura ao redor do pescoço e esôfago.
 2) respiração acelerada, de modo que a rápida entrada e saída de ar resseca a garganta. 

Sensação de peso nas pernas 
Como as pernas são as partes mais importantes do corpo para as resposta de fuga, nada mais natural que os músculos dessa área estejam especialmente tensionados como forma de prepararem-se para ação. 

Calafrios / Ondas de frio e calor 
Os  calafrios  e/ou  ondas  de  frio  e  calor  advém  de  duas  reações  que  ocorrem  simultaneamente: 
Transpiração aumentada da pele e constrição dos vasos sanguíneos das camadas mais superficiais da pele. 
 
 

                                                  
 Baseada em Otto, M. W., & Pollack, M. H.  Stopping anxiety medication workbook. New York: Oxford University Press. 

17/11/2016

Medo de tomar remédio



A maioria das pessoas com transtorno de ansiedade e pânico tem muito medo de tomar remédios e eu também me encaixo nesta lista. 
Sempre que tenho que tomar algum medicamento, que eu nunca tenha tomado antes eu percebo que minha ansiedade aumenta, mesmo se for um simples analgésico.
Infelizmente, e ao contrário do que muitos pensam, desenvolvemos inúmeras fobias e a farmacofobia (medo de tomar remédios) é mais uma delas,além de todos os sintomas que sentimos. Outro problema muito comum é: O preconceito em relação aos medicamentos controlados, os de tarjas vermelhas e tarjas pretas, que normalmente são usados no tratamento dos transtornos ansiosos, assim como, consultarem um psiquiatra ou psicólogo, o que pode dificultar o tratamento adequado.
Observo que a primeira preocupação é saber se alguém já tomou tal medicamento e como foi o resultado. Não faça isso! Cada organismo reage de uma maneira e o que pode ser bom para um, pode não ser para outro, por isso é importante não fazer essa comparação, é preciso sentir confiança no profissional que esta acompanhando seu tratamento.
Outro fato muito comum é ler a bula do remédio e ter medo de tomar. Qualquer bula é assustadora, qualquer remédio vendido sem prescrição medica tem inúmeros efeitos colaterais. O transtorno de pânico na maioria das pessoas é acompanhado de depressão e o tratamento é fundamental para o equilíbrio emocional e para que não se desenvolva outras doenças relacionadas à ansiedade.
Importante: Antidepressivo não vicia. Os resultados não são imediatos. Nunca interrompa seu tratamento sem conhecimento do seu médico. Tire todas suas dúvidas com seu médico no momento da consulta.
Quero ressaltar que a medicina tradicional não é a única maneira de tratar os transtornos de ansiedade. Muitas pessoas optam por tratamentos alternativos e alguns por nenhum tipo de tratamento.

12/11/2016

Maioria dos medos é fruto da imaginação.




Para começar a vencer os medos do cotidiano, é necessário o autoconhecimento. Precisamos aprender a discernir duas coisas: quando o medo representa uma emoção positiva, nos dizendo que é preciso nos proteger, e quando ele é o sintoma de emoções negativas como ansiedade, apego, insegurança, raiva, que nos tiram do equilíbrio.
O medo é um hábito de autosugestão, uma energia que aplicamos de maneira errada. Ele vem da interrupção da racionalização. Geralmente ao ter medo ou em situações de perigo, tomamos atitudes erradas porque reagimos ao que pensamos, em vez de agirmos de acordo com a realidade dos fatos.
Precisamos aprender a ver a realidade em si mesma e não como a fantasiamos. É importante diferenciar problemas reais dos problemas imaginários. E, eliminá-los, compreendendo que são pura perda de tempo e que ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
Os problemas imaginários não têm solução porque não existem. Eles existem somente na mente iludida que pensa e duvida muitas vezes se preocupando sem necessidade. Essa mente negativa inventa, cria e constrói coisas que não podemos tocar na realidade e assim, nos faz viver no mundo de construção imaginária.
Se você estiver com medo, pare de se julgar ou se culpar. Acolha o que estiver sentindo e busque primeiro atender suas necessidades mais imediatas como recuperar sua respiração calma, ir ao banheiro, chorar, andar um pouco ou dormir. Depois, racionalize seus medos na luz do discernimento e, comece a enfrentar as situações de medo, pouco a pouco, no seu dia-a-dia.
Não se diminua ou se sinta inferior porque tem medo. O medo é natural do ser humano.
Na hora do nascimento, a criança é empurrada para o mundo e sente medo de vir para o desconhecido, para a luz, para o barulho.
No momento em que nascemos nosso sentimento de desamparo e medo do mundo nasceram também. Vieram conosco medos muito antigos e nossos sentimentos limitados a respeito de nós mesmos.
Marcas profundas
Algumas pessoas alimentam esses medos que vão aumentando e, se não enfrentarem isso, eles vão se enraizando formando vrittis (palavra em sânscrito que significa marcas profundas). Essas marcas profundas na mente criam como uma prisão interna que gera muito sofrimento, desânimo e frustração.
Existe um medo vicioso que é produto da dúvida e da desconfiança. Existe o medo da perda devido ao apego às posses, às pessoas, ao status, ao emprego e até aos animais de estimação.
Para eliminar a inquietação e dor desses medos, precisamos refletir sobre a impermanência da vida. Tudo é transitório e tudo passa. Nada nos pertence. E, a ignorância dessa verdade tão óbvia, gera muita dor desnecessária.
Os medos se escondem em cantos escuros da mente. Têm muitos matizes e conotações diversas. Às vezes, eles surgem de pressentimentos negativos e distorcidos. Ou são desculpas para não se enfrentar um desafio novo, porque, camuflada no medo, está a preguiça de não querer se esforçar. Está escondido lá o comodismo de não querer aprender coisas novas ou fazer as mudanças necessárias.
Examine quais são os disfarces diferentes que o medo tem dentro de você.
Racionalize o medo
Por exemplo, se tem medo de elevador, de andar de metrô, de dirigir carro, ou qualquer outro medo limitante, procure racionalizar isso. E, aos poucos, enfrente esse medo imaginário. Se seu coração disparar, diga para seu corpo e sua mente que você não corre perigo algum. Não vai faltar ar, nem você vai se sentir mal. É apenas uma reação do corpo e da mente, preparando você para fuga ou luta como se fosse você enfrentar um leão. Mas, de fato, você não está correndo nenhum perigo e o leão existe apenas dentro de sua mente.
Entenda isso: só você pode destruir esse leão imaginário. Só você pode tirar de sua mente essa fantasia e falar internamente com seu corpo e sua mente que está tudo bem, que é apenas uma imaginação.
Compreenda que o problema não está no objeto temido, e sim na alimentação desse medo imaginário. Somente você pode escolher o que pensar e optar por matar esse medo por inanição.
Pare de pensar tanto em seus medos, viva mais o momento presente. Perceba quando sua mente começa a imaginar acontecimentos negativos relacionados com seus medos e, imediatamente, corte na raiz esses pensamentos.
É necessária muita determinação para superá-los, pois você os tem alimentado há algum tempo. Decida que merece sentir liberdade dentro de si mesmo.
Insista em purificar seus pensamentos. Fique atento e observe quando começa aquelas ordens mentais negativas, dizendo que você não vai conseguir, que algo ruim vai acontecer ou vai ter medo. Não acredite nessas ordens porque não são verdadeiras.
Muitas pessoas desistem de enfrentá-los porque tem medo de sentir medo e toda a sensação desagradável que o medo produz. Porém, precisam saber que quanto mais evitam o medo, mais ele se torna maior criando uma prisão interna muito forte que paralisa e tira a alegria de viver.
Você pode vencer seus medos e dúvidas, se assim decidir. Aceite seus limites, mas não acredite nessa mente negativa. Diga não a essa pressão interna.

Texto: Emilce Shrividya Starling

11/11/2016

13 coisas para se lembrar se você ama uma pessoa com problemas de ansiedade e transtorno de pânico



Dizemos que a ansiedade é adoecedora quando ela atrapalha a rotina e as relações sociais de uma pessoa de maneira frequente e significativa como, por exemplo, se a pessoa deixa de fazer coisas de que gostava muito, porque se perde com os planejamentos ou mesmo com pensamentos deturpados sobre possíveis acontecimentos tentando prevenir o futuro de maneira exagerada e podendo chegar até a paralisação por imaginar possibilidades trágicas. Quando as coisas chegam a esse ponto, é necessária, inclusive, a intervenção de profissionais especializados como psicólogos e/ou psiquiatras.
Abaixo, uma tradução adaptada de um texto bastante relevante sobre maneiras de lidar com pessoas amadas que sofrem de ansiedade. Vale conferir.
13 coisas para se lembrar se você ama uma pessoa com problemas de ansiedade
Por Jake MacSpirit
Lidar com a ansiedade é algo realmente difícil, você não acha? E essa dificuldade não acontece apenas com as pessoas que a possuem em uma quantidade exagerada, mas para todos os que convivem com ela.
Conviver com extremos é emocionalmente desgastante para todos os envolvidos e, quem está física e emocionalmente ligado a uma pessoa muito ansiosa, com certeza terá muito de sua atenção e energia desviadas para as demandas criadas por antecipação.
Mudanças de planos, evitações em diversas situações, planejamentos exagerados, necessidades emocionais que variam conforme se intensifica a ansiedade. Sendo que, se a ansiedade sair do controle, a administração da convivência pode se tornar complexa.
Para lidar com isso de maneira mais consciente, redigi 13 coisas para você se lembrar na convivência com alguém que você ama, mas que é muito ansioso.

1. Eles são mais do que apenas a sua ansiedade

Ninguém gosta de ser definido por um único atributo de si mesmo. Se você realmente quiser ser solidário com alguém com ansiedade, lembre-o de que você aprecia o indivíduo por trás da ansiedade. Reconheça que ele é mais do que apenas a sua ansiedade.

2. Eles podem se cansar facilmente

A ansiedade é desgastante. Parece que, de maneira geral, as únicas pessoas que entendem realmente o quanto a ansiedade pode ser cansativa são pessoas que também sofrem de ansiedade. A ansiedade faz com que as pessoas vivam em estado de alerta, estejam sempre tensas. O corpo está sempre preparado para reações rápidas, como se algo fosse acontecer e esse estado de constante alerta causa fadiga. (Sabe quando brincamos e dizemos que parece que um trem nos atropelou?)
Pense em uma semana em que você esteve realmente sobrecarregado e estressado. Naqueles dias em que você já acorda pensando quando terá uma pausa. Pois é, assim são os dias das pessoas muito ansiosas.

3. Eles podem ficar facilmente sobrecarregados

Seguindo na linha de raciocínio do tópico anterior,  a pessoa que permanece em estado de alerta constante pode se sentir totalmente devastados por causa disso. Eles estão atentos a tudo o que está acontecendo ao seu redor. Cada ruído, cada ação, cada cheiro, cada luz, cada pessoa, cada objeto. Para alguém que vive num estado de hiper-alerta, uma situação que não parece grave (por exemplo, várias pessoas falando em um mesmo quarto) pode fazer sua cabeça a girar.
Quando você pensar em incentivar alguém com ansiedade para ir a algum lugar, basta ter em mente que os estímulos que você gosta podem facilmente ser esmagadores para eles. Certifique-se de que eles sabem que podem sair e que são capazes de fazê-lo a qualquer momento.

4. Eles são bem conscientes de que sua ansiedade é muitas vezes irracional

Estar consciente da irracionalidade dos próprios pensamentos não impede que eles aconteçam.
Uma das piores coisas sobre a ansiedade é o quão consciente sua própria irracionalidade pode ser. Lembrar que os pensamentos são irracionais não ajuda – quem sofre com a ansiedade já sabe disso. O que qualquer pessoa doente precisa  é de compaixão, compreensão e apoio – muito raramente eles precisam de conselhos sobre o quão irracional e sem sentido é sua ansiedade.

5. Eles podem falar sobre como se sentem (basta que você ouça)

Sofrer com sintomas patológicos da ansiedade não impede a pessoa de se expressar ou comunicar. (A menos que eles estejam em uma crise de pânico.)

6. Eles não precisam de alguém constantemente perguntando “Você está bem?”, principalmente se for um caso em que a pessoa apresente sintomas de pânico

Pense comigo, quando você vê alguém em pânico e você sabe que essa pessoa sofre com ansiedade, você realmente precisa perguntar: “você está bem?”
Você já sabe a resposta. Seu coração está batendo um milhão de milhas por hora, suas mãos estão suando, sentem aperto no peito, seus membros estão vibrando de toda a adrenalina e sua mente acaba afundado “luta ou fuga” resposta do sistema límbico (área responsável pelas emoções no cérebro). Honestamente? Parte deles provavelmente acha que eles está morrendo. Então, ao invés de perguntar “Você está bem?” Tente algo um pouco mais útil e construtivo. Bons exemplos seriam:
“Lembre-se de sua respiração”
“Lembre-se
“Você gostaria de que eu o ajudasse a ir a algum lugar mais silencioso / seguro / mais calmo?”
“Eu estou aqui se precisar de mim.”
“Você está entrando em pânico, isso não vai durar. Você já passou por isso antes e acabou. Logo vai acabar de novo.”
E, se eles pedirem para que você os deixe sozinhos, deixe-os. Eles são experientes em lidar com sua ansiedade; deixá-los passar por isso sozinhos pode ser uma opção pessoal.

7. Eles apreciam que você se mantenha próximo,

Quem sofre com sintomas ansiosos sabe o quanto a convivência com sua própria pessoa pode ser difícil e, quando bem vindo, seu apoio não passará desapercebido.

8. Eles podem achar que é difícil “deixar para lá”

Em um ansioso, mais do que em pessoas com uma ansiedade bem regulada, o cérebro normalmente se esforça para fazer ligações entre uma lembrança traumática e a situação atual  e é isso que os deixa hiper-alertas.
Quando o cérebro fica preso neste ciclo em uma ansiedade prolongada, deixando de lado praticamente qualquer coisa pode ser uma tarefa difícil. Pessoas com ansiedade nem sempre conseguem  “deixar para lá”, seu cérebro não vai deixá-las, por isso, a luta é sempre tão grande para mudar de foco.

9. Eles podem encontrar muita dificuldade para conseguir mudanças (mesmo que esperem por elas)

Todo mundo tem uma zona de conforto, ansiosos ou não. Sair de sua zona de conforto pode ser difícil para qualquer um, por isso, para as pessoas com ansiedade isso pode ser ainda mais desafiador.
Apenas lembre-se de ter um pouco mais de paciência e compreensão para aqueles com ansiedade. Eles estão tentando, eles realmente são.

10. Eles não estão (sempre) te ignorando intencionalmente

Parte de gerenciamento de ansiedade está no controle do monólogo interior que vem com ela. Às vezes, isso pode ser um ato que demanda muita atenção. As coisas mais banais podem desencadear padrões de pensamentos obscuros para aqueles que lidam com a ansiedade. Se de repente eles se desligam da conversa, há uma boa chance de que estejam pensando sobre algo que acabou de ser dito ou mesmo que eles eles estejam tentando acalmar seus pensamentos. Ambos demandam imensa concentração.
Eles não estão ignorando você intencionalmente. Eles estão apenas tentando não ter um colapso mental na sua frente. Você não precisa perguntar “você está bem?” E você, especialmente, não precisa perguntar  sobre o que você acabou de dizer. Se é importante, tente gentilmente trazê-lo de volta ao assunto quando ele estiver mais atento.
Sua mente pode ser uma zona de guerra, às vezes. Eles vão cair fora das conversas inesperadamente e eles vão se sentir mal para fazê-lo se perceberem. Tranquilize-os de que você compreende e garanta que eles já entendeu a essência do que foi discutido, especialmente se o assunto envolver lidar com alguma responsabilidade ou compromisso.

11. Eles não estão sempre presentes

Como mencionado no ponto anterior, eles não são sempre presente em uma conversa, mas não são só conversas que podem desencadear essa reação. Eventos diários podem fazer com que a pessoa se perca em contemplação em algum ponto ou outro, mas para aqueles com ansiedade quase tudo pode servir como um gatilho contemplativo. Eles vão recuar para as profundezas de sua mente com bastante regularidade e provavelmente você vai notar a expressão vaga em seu rosto.
Gentilmente incentive-os a voltar à realidade regularmente. Lembre-os sobre onde eles estão e sobre o que estão fazendo (não literalmente, eles estão ansiosos – eles não têm perda de memória de curto prazo).

12. Eles nem sempre veem a ansiedade como uma limitação (nem devem!)

Não há problema em ser uma pessoa ansiosa. A ansiedade é uma característica humana relacionada a nosso direcionamento de atenção, energia e segurança.
Lembre-se que parte de sua personalidade é a ansiedade.

13. Eles são incríveis!

Assim como todas as pessoas na Terra, eles são incríveis! (É por isso que você os ama, certo?) É muito fácil ficar focado na desgraça e tristeza de qualquer problema, especialmente os que envolvem a saúde mental, mas parte da superação é lembrar da grandiosidade que veio antes e virá após a remissão do excesso dos sintomas.

Mantenha isso em mente e toda a sua experiência pode ser muito mais fácil – em seguida, novamente, não pode ser qualquer um. Nós somos seres humanos únicos. O que funciona para um pode não funcionar para outro, mas há uma coisa que sempre funciona: compaixão amorosa. Se você não aproveitar nada do presente artigo, apenas lembre-se do que sente pela pessoa querida que sofre e tenha compaixão.

09/11/2016

Causa dos Sintomas de Ansiedade e Pânico



Essas explicações são super importantes para entender cada sintoma que sentimos.

Sensações de sufocamento e falta de ar
Essas sensações estão entre os sintomas de ansiedade mais angustiantes. Você sente como se o seu peito não conseguisse se expandir para acomodar o ar que o corpo precisa, outras vezes sente como se alguém estivesse empurrando uma almofada no seu rosto. Não se preocupe. É apenas uma sensação causada por impulsos nervosos exagerados. Esses sintomas não vão prejudicá-lo, você não vai parar de respirar, desmaiar ou sufocar.
Coração acelerado, batimento cardíaco lento, palpitações
A ansiedade libera adrenalina na corrente sanguínea, fazendo o coração disparar e você sente como se estivessem faltando batimentos (palpitações). É algo perfeitamente natural. Não irá prejudicá-lo de forma alguma. Um batimento cardíaco lento é também uma característica comum de ansiedade, mas não significa que o seu coração parará de bater, embora se sinta estranho e alarmante. Não dê importância que a sensação ruim irá embora.
Nó na garganta e dificuldade para engolir 
Por vezes parece que você não consegue engolir nada. A sensação é causada pelos músculos na contração da garganta devido à ansiedade ou stress. É totalmente inofensivo e não irá fazer você parar de respirar, comer ou beber, é apenas muito desagradável.
Medo de morrer ou perder o controle
Nós todos temos medo de ficar loucos ou perder o controle, mas tenha certeza de que você não está enlouquecendo. Enlouquecer não é um ato consciente. Aqueles que sofrem de doenças mentais graves não têm conhecimento. Você não está enlouquecendo. São apenas mensagens nervosas que são enviadas para o cérebro através dos nervos cansados.
Dor no PeitoCausadas por tensão muscular. As dores no peito podem fazer você se sentir com muito medo. A primeira reação de qualquer pessoa com ansiedade que tenha dores no peito é que elas estão morrendo de um ataque cardíaco. Isso não é verdade, pois a dor no coração é muito diferente. A respiração profunda e o relaxamento são uma maneira muito eficaz de diminuir esses sintomas desagradáveis.
Branqueamento da pele
Como o sangue é desviado para os músculos durante a "luta ou fuga", os vasos sanguíneos da pele que lhe dão a cor rosa, recebem redução do fluxo sanguíneo e a pele perde alguma da sua cor. Não é algo perigoso e irá voltar ao normal quando o corpo começar a se normalizar após um ataque. Algumas pessoas com ansiedade generalizada podem parecer um pouco pálidas na maioria das vezes, porém, isso é muito normal.
Sudorese
A sudorese é uma reação normal do corpo e é projetada para reduzir a temperatura. Como o corpo aquece, o suor é liberado através de glândulas sudoríferas. Como o suor evapora, leva com ele o calor, resfriando o corpo. Durante os períodos de ansiedade o corpo está se preparando para qualquer fuga ou luta e libera o suor para esfriar os esforços iminentes.
Agitação ou tremores (visível ou internamente)
Nós todos trememos quando estamos nervosos ou com frio. A agitação é uma reação normal ao medo e / ou com uma queda na temperatura corporal. Ocorre quando os músculos espasmodicamente estão em contato criando atrito entre os músculos e outros tecidos do corpo. Esse atrito gera calor, que aumenta a temperatura corporal. Durante a ansiedade é normal experimentar agitação ou tremores.
Visão distorcida 
A fim de preparar o corpo para o perigo iminente, a liberação de adrenalina faz muitas mudanças físicas. Durante a resposta da ansiedade, o corpo prepara os olhos para detectar quaisquer movimentos leves, e faz isso dilatando as pupilas, permitindo assim maior entrada de luz. É por isso que as pessoas ansiosas ficam mais sensíveis à luz intensa e muitas vezes usam óculos escuros para minimizar o cansaço visual que provoca.
Dor no pescoço e ombros além de dormência na face ou na cabeça
São os vasos sanguíneos e nervos que abastecem o rosto e a cabeça. Muitos desses nervos e vasos sanguíneos são encaminhados através da cabeça para o rosto. Quando o corpo está sob stress, essas áreas do corpo são geralmente as primeiras a ficarem tensas. Uma dormência na região facial pode ser muito perturbadora, mas geralmente não é nada para se preocupar. É geralmente o resultado dessa tensão.
Dores de cabeça e sensação de ter uma faixa apertada em volta da cabeça
Como discutido anteriormente, a tensão no pescoço e nos ombros pode causar imensos desconfortos como enxaquecas e dormência. A sensação de ter uma faixa apertada em torno de sua cabeça é causada pela tensão muscular na bainha dos músculos que cobrem a cabeça. Vasos sanguíneos e nervos restritos dentro desse tecido podem causar sintomas, incluindo dor nos olhos, face e dentes.
Dor nos olhos
A redução de lubrificação nos olhos acontece quando os fluidos corporais são desviados para outra parte do corpo durante a ansiedade e faz com que os olhos sintam dor.
Agorafobia
A agorafobia é uma resposta natural à ansiedade e auto-preservação. Se nos sentimos ameaçados, tendemos a recuar para algum lugar seguro, como uma tartaruga na sua concha. Na ansiedade é importante para ganhar o controle desta resposta logo que você sente o desenvolvimento.
Fraqueza nos braços e formigueiro nas mãos ou pés
A resposta de fuga ou luta é uma reação intensa e faz com que muitos sistemas do corpo reajam. A circulação do oxigênio do sangue e do dióxido de carbono faz alterar os níveis de tensão muscular. Todas essas mudanças corporais têm um efeito profundo nas sensações corporais, (braços, mãos, pernas ou nos pés).
Aumento da sensibilidade à luz, som, tato e olfato
Todas essas sensibilidades preparam os seus sentidos para ver, cheirar, ouvir quando se encontra em perigo iminente durante a resposta de luta ou fuga. Tudo isso é assustador, mas é apenas temporário.
Despersonalização
Esses são os sintomas que afetam a maneira de como você está. A despersonalização é a sensação de que você e tudo ao seu redor não está real, como se estivesse vendo tudo através de uma névoa, sonho ou algum tipo de filtro. Foi notado que as pessoas experimentam despersonalização durante, depois ou antes do pânico.
Boca seca
Conforme os fluidos são desviadas para uso em outras partes do corpo durante a ansiedade, a boca fica seca. Beba água.

Fonte: 
http://www.vladman.net/sintomasansiedade.php

07/11/2016

Entendendo os Retrocessos da ansiedade e pânico







Os retrocessos, tais como a ansiedade antecipatória de enfrentar situações que você achava que não eram mais perturbadoras, ou um ataque de pânico depois de passar um bom tempo sem tê-los, são uma parte inevitável e essencial de sua recuperação. Quanto mais cedo entender e aceitar isso, mais progresso você fará na superação de sua fobia ou síndrome de pânico.
Vejamos o que acontece durante um retrocesso. Quando começa a fazer coisas que não fazia há anos, você se sente maravilhoso.
Junto com suas novas realizações vem mais auto-estima e animação. Você tem pensamentos mágicos de jamais ter outro ataque de pânico. Então justamente quando você está convencido de que venceu a maldita coisa, de repente ela ataca de novo. Dessa vez, parece pior do que nunca! É assim, em parte, porque você está apavorado ao sentir-se regredindo, que o alivio foi apenas temporário e, em parte, porque os sintomas parecem mais pronunciados.
Nenhuma das duas coisas é verdadeira. Na verdade, um retrocesso constitui um “trampolim”. Cada revés faz você avançar na direção da recuperação.
Por quê?
Em primeiro lugar, cada retrocesso é uma oportunidade para o crescimento. Lembre-se de algo que você achava que não conseguiria fazer - talvez umas poucas semanas atrás – e depois conseguiu. Como você se sentiu depois? Orgulhoso? Mais forte? Teve um sentimento de realização?
Em segundo lugar, cada revés torna mais fácil encarar o medo, se ele acontecer novamente. Você notará que não demora tanto para voltar ao ponto em que estava. Você jamais perde o terreno já conquistado; apenas parece que perdeu, temporariamente. Você ganha nova confiança pelo fato de confrontar e lidar com uma situação difícil.
Por fim, os retrocessos permitem que você pratique as técnicas que aprendeu. Cada oportunidade para praticar reforça sua compreensão de que, por mais assustadora que pareça uma situação, nada vai lhe acontecer exceto que você talvez tenha sensações desagradáveis e pensamentos amedrontadores. Cada vez que passar por um retrocesso pense nisto a jornada feita com pânico é ainda mais exitosa que a jornada feita sem pânico. Concentre-se em seus ganhos e trabalhos a partir deles.
A natureza dos retrocessos é que eles ocorrem quando você menos quer ou espera.
Você está dirigindo, pensando em como é maravilho poder dirigir sem ataques de pânico, e lá se vai seu nível de ansiedade para cima.
Ou, você está fazendo compras numa loja cheia, dizendo para sua amiga como está contente por seus ataques de pânico terem acabado e adivinhe? O pânico mostra sua face horrível. Isso acontece, em parte, porque os ataques de pânico “não tem consciência”.
Mesmo que esteja “tendo pensamentos positivos” sobre seus ataques de pânico, tais como “não tenho um deles a muito tempo”, você pode começar a ter ansiedade antecipatória somente porque está pensando neles.
Da mesma forma, pode estar havendo tensões em sua vida que você não está percebendo. Algumas pessoas descobrem que sofrem com maior probabilidade um ataque de pânico quando estão estressadas.
Com outras, ocorre exatamente o oposto. Quando estão preocupadas com tensões da “vida real”, percebem menos as reações de medo irracionais. Talvez estas pessoas achem que tem “permissão” para se sentirem ansiosas quando algo realmente estressante está acontecendo e, portanto, não se preocupam em sentir-se dessa forma. De qualquer modo, os estresse pode afetar sua fobia ou síndrome do pânico. Reconhecer e aceitar isso pode economizar muito pensamento fútil do tipo “por que justo agora?”.
Além disso, um retrocesso é sempre uma oportunidade. À medida que avançar, você descobrirá que as maiores experiências de crescimento ocorrem depois de um retrocesso. É então que você percebe e aceita que, embora não aja uma “bala mágica” para acabar com o distúrbio de ansiedade, eles são tratáveis e sua melhor arma são seu trabalho e exercícios duros.
“Paz é o outro lado do medo – e somente depois de passar através de seus medos é que você encontrará alivio”. Repita isso para si mesmo na próxima vez que achar que está tendo um retrocesso e compreenderá porque o chamamos de “trampolim”.
Para “crescer” a partir de um revés, pense sobre os pontos seguintes:
1- Há ‘dias bons”e ‘dias ruins”. Um dia ruim não significa “ruim para sempre” é simplesmente um dia, ou momento ruim. Isole-o dessa forma. Aceite o que está acontecendo, ou aconteceu, algo a que você reagiu de maneira negativa. Isso é tudo o que está acontecendo. Você não está voltando para a estaca zero. Você não perdeu o que ganhou. Você está simplesmente tendo um momento ruim. Ele passará, tal como passaram os outros.
2- Se tem pré disposição para ataques de pânico, você é, provavelmente, muito sensível a quaisquer emoções ou sensações corporais fora do comum, inclusive algumas que a maioria das pessoas não percebem. Até mesmo sentimentos e movimentos normais – como ficar esbaforido – podem se tornar preocupantes. Não é preciso muito para ficar indefeso e oprimido.
Nessa circunstancia, você ficará, provavelmente, tomado por sentimentos não identificados e pensamentos confusos e precipitados. E isso pode ser tão assustador que você tende a voltar-se para dentro: em vez de identificar o que está realmente acontecendo ou qual é o problema você se concentra em seus sentimentos que, com novo combustível, podem facilmente se transformar em pânico.
Se der rédeas soltas, essa espiral negativa provavelmente despertará seus velhos sentimentos de desamparo e seus padrões de evitação. Mas, agora, você sabe como interrompe-los use as técnicas que aprendeu para voltar ao presente. E note com que rapidez você baixa seu nível de ansiedade.
3- Recuperação e êxito não significam que nunca mais terá outro ataque de ansiedade ou pânico. Compreende-se que seja isso o que você inconscientemente quer e espera e, portanto, você pode interpretar qualquer coisa que não seja a “ausência de ansiedade” como um fracasso. Mas quando pensa sobre isso racionalmente, você sabe que não é possível ou realista deixar de sentir ansiedade de novo. Porem é possível evitar que a ansiedade e ataques de pânico mande em sua vida!
4- As mudanças de vida afetam a todos, mas as pessoas propensas aos distúrbios de ansiedade são tipicamente mais sensíveis e reativas do que outras, e, portanto, mais fortemente afetadas.
Há uma sensação de segurança na familiaridade das coisas. Qualquer mudança importante – de casa, de emprego, uma perda, ou rejeição pessoal – gera emoções fortes. Até mesmo as mudanças positivas podem produzir sentimentos desagradáveis ou amedrontadores.
Respeite seus sentimentos. É normal, saudável e perfeitamente correto sentir-se inquieto em relação a mudanças. Os problemas surgem quando você começa a confundir esses sentimentos com velhas sensações de pânico. Ficar apreensivo, inquieto ou ansioso em relação a uma mudança não significa que você está voltando a ser como antes.
É simplesmente o modo como sua mente e seu corpo reagem às “novas informações”. Reconheça isso pelo que realmente é e vá em frente.
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5- Sentimentos fortes – raiva, mágoa, decepção, solidão e até mesmo sentimentos agradáveis como amor – confunde-se muitas vezes numa única percepção: “ansiedade”, “pânico” ou “medo”.

Quando esses sentimentos não são identificados pelo que são, acrescenta-se mais ansiedade à que já está presente. E quando a ansiedade cresce, as coisas começam a parecer fora de controle e você acha que está tendo um retrocesso.
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Você pode deter essa espiral concientizando-se sobre a verdadeira natureza de seus sentimentos. Deixe que eles venham à superfície. Não fuja deles, mesmo que sejam assustadores.
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Os sentimentos fortes, inclusive os “maus” sentimentos, como raiva, ou decepção, são normais e proveitosos. Aprenda a usar todos eles. Talvez ajude escrevê-los, ou conversar sobre eles com alguém em que você confie e de quem se sinta próximo. 

trecho do livro ´Vencendo o medo´ da Dra Jerilyn Ross

04/11/2016

Dica e alerta sobre alguns sintomas de ansiedade e síndrome do pânico



Hipertensão - É muito comum que, durante uma crise de pânico ou ansiedade a pressão arterial suba e por esse motivo muitas pessoas tomam remédios para hipertensão. Fiquem atentos(as), pois isso não quer dizer que você seja hipertenso, consulte um médico para monitorar sua pressão arterial e diagnosticar corretamente se você é ou não hipertenso, pois muitas vezes com tratamento, controle da ansiedade e as crises de pânico a pressão arterial é regularizada. Vale lembrar que, em outras pessoas a pressão arterial pode ficar baixa quando ansiosas ou em crises de pânico.
Tonturas -Esse também é um sintoma comum da síndrome do pânico, mas tem muita gente tomando remédio para labirintite. Procure fazer exames para saber se você realmente tem labirintite. Isso aconteceu comigo, pois sentia tonturas e fui ao Pronto Socorro e o médico me receitou remédio para labirintite e na verdade era somente mais um sintoma da síndrome do pânico. Não deixar de consultar um Otorrinolaringologista para tirar a dúvida.
TPM –Meninas, não se desesperem nesse período, essa é a pior fase para quem tem síndrome do pânico e ansiedade. A queda de hormônio estrogênio, que ajuda a baixar o estresse, e maior liberação de adrenalina e cortisol, dupla que contribui para o aumento do estresse, nos deixa mais sensível, com mais sintomas e pode ocorrer crise de pânico, mesmo tomando medicamentos.
Taquicardia:A taquicardia é um dos sintomas mais comuns para quem tem ansiedade e síndrome do pânico, é um dos primeiros alertas que nosso corpo recebe diante de alguma situação que possa desencadear uma crise, porém muitos médicos receitam betabloqueadores para controlar a taquicardia.
É muito importante que seu psiquiatra seja informado sobre o uso dessas medicações e esclarecimento com um médico cardiologista e exames específicos para constatar se realmente são necessários esses medicamentos.
Se você faz uso desses medicamentos, não interrompa seu tratamento sem conhecimento do seu médico.
Nunca em nenhuma hipótese pratique a automedicação.
Esse relato é pessoal e serve apenas como alerta.


02/11/2016

Dez atitudes que ajudam você a esquecer dos problemas e relaxar




1. Mude a sua forma de enxergar as coisas

O ângulo pelo qual você enxerga uma situação é capaz de aumentar ou diminuir um problema. Se olhar só o lado negativo, ficará difícil avaliar se o aborrecimento é realmente grave. “Uma maneira de descobrir se está dando importância demais a um problema é pensar a longo prazo”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil). “Quando algo acontecer, reflita: isso terá impacto na minha vida daqui a duas semanas ou em um prazo ainda maior? Se a resposta for positiva, o problema merece atenção. Caso contrário, não vale a pena colocar tanta energia nele”, diz.

2. Anote o que lhe incomoda

Se a sua cabeça está cheia de problemas e questionamentos, tente transferi-los para o papel. Dessa maneira, fica mais fácil enxergar as prioridades do momento e identificar o que não é essencial resolver naquela hora. Essa é uma forma de dar uma folga para a mente, de acordo com os especialistas. Isso porque, sabendo que o que é importante está anotado, você não precisará se esforçar para se lembrar constantemente dos problemas e das ações que está pensando em tomar para resolvê-los.

3. Aceite os contratempos

Problemas e dificuldades sempre vão existir e você terá de encontrar a melhor maneira de resolvê-los, sem sofrer tanto. E quanto antes você admitir isso, melhor. Penar para digerir um problema que já se estabeleceu só aumenta a ansiedade e o nível de tensão no corpo e, como consequência, diminui o bem-estar, a capacidade de gerenciar crises e a clareza mental.

4. Tenha uma válvula de escape

Direcionar a atenção para algo que vai afastá-lo, pelo menos temporariamente, dos pensamentos negativos ainda é a melhor estratégia para se desligar dos problemas, de acordo com o médico Marcelo Dratcu. “Ter um hobby e praticar esportes são atitudes que ajudam muito”, afirma. A capacidade de tocar outras atividades, mesmo diante de situações complicadas, prova que você controla os próprios pensamentos e não é controlado por eles.

5. Resolva um problema por vez

O nosso ritmo interno não deve acelerar de acordo com as demandas do mundo contemporâneo, que está cada vez mais agitado. Por mais eficiente que uma pessoa seja, inclusive para lidar com várias tarefas, ainda é mais fácil resolver cada problema individualmente. Assim, diante de muitos aborrecimentos, liste aqueles que têm mais urgência de serem resolvidos e só quando concluir um, parta para o outro.

6. Nunca se esqueça de respirar corretamente

É mais fácil acalmar a mente diante do imprevisível quando respiramos corretamente, de maneira profunda e tranquila. A respiração que mais ajuda no relaxamento é a abdominal, que movimenta o diafragma. Para praticá-la, basta inspirar empurrando o abdômen para fora e expirar encolhendo a barriga. “Essa é a melhor técnica de relaxamento, porque pode ser feita em qualquer lugar”, diz Ana Maria.

7. Acredite em algo maior

Você pode ter fé em uma religião, em algo espiritual ou até mesmo material, como a ciência. “Crenças positivas, no geral, ajudam a se desligar dos problemas”, diz o médico Marcelo Dratcu. Isso porque acreditar em algo maior que a própria existência traz conforto e ajuda a dar significado às crises. Como consequência, fica mais fácil controlar a ansiedade e a tristeza.

8. Durma bem

Ter uma rotina saudável de sono, ou seja, dormir as horas suficientes para o seu corpo se sentir renovado, ajuda a disciplinar a mente. “O sono é reparador e faz com que a gente acorde bem disposto. Então, fica mais fácil encontrar uma nova perspectiva para uma situação que, antes, parecia sem saída”, diz Marcelo Dratcu. A psicóloga Ana Maria Rossi concorda. “Quando dormimos bem, a tendência é lidarmos com as situações de um modo mais produtivo e decidirmos mais rápido e com mais objetividade”, afirma.

9. Distraia-se com música

Emoções positivas são despertadas sempre que ouvimos músicas das quais gostamos. Ao escutar uma boa trilha, as áreas cerebrais envolvidas com as sensações de prazer e recompensa são ativadas, o que não só nos distrai temporariamente dos problemas, como diminui o nível do hormônio de estresse no organismo, reduzindo a ansiedade. Na dúvida do que ouvir, invista em músicas instrumentais, já que a ausência de letra deixa a mente mais leve.

10. Concentre-se no presente


Viver com a cabeça no passado causa tristeza, assim como pensar demais no futuro traz ansiedade. A saída, então, é pensar no hoje, mas sem se cobrar demais. É preciso ter em mente que, embora muitas coisas não saiam conforme o planejado, nós sempre buscamos resolver os problemas de acordo com os recursos disponíveis no momento e o conhecimento adquirido até então. Por isso, não vale se crucificar demais diante de um dilema. E quando necessário, dê-se ao direito de pedir ajuda.

Fonte: Uol - Estilo de Vida